Conexões 11 | Neigmar Vieira bate-papo com Lívia Calil da banda Punkake

O nosso parceiro Neigmar Vieira da Lado A Discos fez também uma entrevista com a guitarrista da banda curitibana PUNKAKE, Lívia Calil.
Leia também a entrevista com a vocalista Bacabí e a baixista Ingrid Richter.

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Nei: 1 - Você sempre quis ser guitarrista? Como esse desejo aconteceu?
Lívia: Sempre tive ligação com a música de alguma forma, desde muito nova, independente do instrumento que fosse, eu queria era fazer barulho. Comecei com tambores, flauta, teclado e depois ouvindo muito Rock, leia-se Nirvana, Metallica, Pearl Jam, Raimundos entre outros, virei guitarrista.

Nei: 2 - Como você se organizou para aprender a tocar?  Você mantém uma rotina de estudos?
Lívia: Sou autodidata, até o ano passado nunca tive aulas. Sempre aprendi perguntando para amigos e músicos experientes. Até que em 2013 conversei com o Will Matheus, músico referência do gospel na América Latina, e ele passou a me dar aulas particulares para aprimorar o estilo e aprender novas técnicas, o que ajudou muito.

Nei: 3 - Como é o seu processo de composição?
Lívia: Eu diria um processo de dor (risos). Existem artistas que compõe em série, muitas músicas mesmo, mas para mim, o “empurrão” passional é peça chave para escrever e desenhar novas melodias. O problema é que esse processo leva bem mais tempo para finalizar, ou anos mesmo.

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Nei: 4 - E o início da PUNKAKE como foi?
Lívia: Posso dizer que a Punkake começou para mim no momento que conheci a Bacabi aos 13 anos de idade. Ela cantando sempre pelos corredores (da escola) e eu procurando alguém para uma parceria. Até que deu certo e foi aos poucos melhorando, conhecendo o pessoal e finalmente entramos no circuito curitibano de show, tocamos muito mesmo. Em 2006 fizemos quase 60 shows, quase todo o final de semana, o que nos rendeu uma popularidade no nome pelo menos. Esse era o objetivo, ser visto e depois lembrado.

Nei: 5 - Você chegou à PUNKAKE com uma ideia de como ia soar sua guitarra ou foi buscando a sonoridade com o tempo?
Lívia: Como tudo na minha vida, as coisas foram despretensiosas neste sentido, pois cada fase e idade transmitia uma sonoridade equivalente, portanto é uma característica “mutante” diria. Procuro apenas tentar inventar novos meios e maneiras de explorar meus timbres e pegadas.

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Nei: 6 - E os planos para o futuro?
Lívia: No tocante a banda só existe uma para a mim, a Punkake. Infelizmente não tenho tempo para me dedicar a qualquer outro projeto paralelo neste sentido, pois a rotina de shows é muito cansativa, e a Punkake por si só, já me preenche.  Se der tudo certo, ainda este ano teremos um novo álbum. Trabalhar com gravações e produções de CD é uma nova meta para expandir conhecimentos. Quero produzir um CD completo e trabalhar em paralelo como produtora. Vamos ver se até o meio deste ano consigo concretizar alguns planos que tenho em mente e tocar o terror nesta cena cultural de Curitiba (risos).

Nei: 7 - Livia fique a vontade para deixar contatos, redes sociais, canais etc.
Lívia: Então é isso ai, obrigada Neigmar pela entrevista, e aos leitores, fiquem ligados nas notícias da Punkake. Em breve novo álbum e Punkake em novo formato. Acesse www.facebook.com/punkake e conheça nosso trabalho.
Forte abraço.

Pra conhecer um pouco mais sobre a banda Punkake veja as entrevistas anteriores e também visite:
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Para ouvir algumas músicas acesse:
https://myspace.com/bandapunkake
https://soundcloud.com/punkake
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Para baixar as músicas:
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Para ver fotos:
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